quarta-feira, 13 de julho de 2011

13 de Julho

Carrego liberdade contida e desmedida
Um medo vistoso
Soluço oco e alma de lira.

Venho do insípido
Onde os pássaros
Voam em busca do contraste
Procurando calidez.

Sinto harmonias
E me ato em almanaque
Sem saber que já fui mais de uma,
duas, três.

Sou pedra, sou água, sou sol
Muito vento, pouco sólido, nada homogêneo
Liquidifico linguagens, verbos, barulhos e sensações
Sou só.

3 comentários:

Aleksander Aguilar disse...

só resumo, só condensaçao, "que devolve ao mesmo a sua carne pele em forma líquida abraçada nesse agora"... parabéns por hoje! beijos

Ediane Oliveira disse...

"...que me abraça e que me abraça."

Jun disse...

Lira, Eurídice, balsamo da minha rigidez, completitude que se espera. Queria ter estado aí no dia 13 e hoje e amanhã! beijos mil