domingo, 23 de novembro de 2008

Há algo mais no céu do que os aviões de carreira


A opinião que você nem sabia que tinha. O desejo de comprar algo que ontem não existia. A celebridade que você não conhece, mas é sua amiga.
O
que a mídia não diz mas quer que você pense. Tudo isso é invisível aos olhos. Mas está no ar. Todos os dias. Em todos os lares.
Democratizar a comunicação é aprender a produzir informação e a decifrar as mensagens que nos entregam.

domingo, 16 de novembro de 2008

mais verdade

Santa catarina é a personificação da paisagem bonita.

Eu que sempre amei muito mais um inverno do que essa calorada toda, voltei confessando que um climinha de praia [principalmente ao entardecer] é uma pedida maravilhosa e faz bem para a alma [quando sabemos aproveitar].

Aliás, eu nunca fui contra essa coisa toda, mas nem sempre muito fã. Prefiria climas mais frios, com roupas gigantes e elegantes, cabelos esvoaçantes ao frio, chuvas e gelados em geral, embora todo o meu romantismo se derreta com um fim de tarde na praia.

Agora... quando se trata de amigos juntos, palco muito bem representado, pessoas bacanas e 'aparentemente muito semelhantes a ti' por gostos, ideologias e tudo mais, aquilo que era muito mais 'estereotipado' do que um 'conceito' ou 'experiência', acaba se dissipando e mudando.

Falando nisso, essa coisa do 'esteriótipo' é engraçada e instigante. As pessoas criam isso e levam como 'guardiã' de ações e atitudes. Fazem uma imagem de algo ou estilo, criam cenários de observações equivocadas em suas mentes. E isso acontece por tudo: crença, estilo de roupa, preferência musical, o que gosta ou faz...

Claro, as preferências de alguém mostram aquilo que a pessoa é. Somos feitos de nossas escolhas, até no modo de nos vestirmos ou pertencermos a um determinado grupo, tudo isso mostra uma parte ou um todo do que a pessoa é e representa, dependendo de cada um. Mas o fato é que isso não é o bastante. O fato é que não se pode levar ao pé da letra algo criado através de 'imagens prontas' por nós mesmos ou muitas vezes influenciadas por pessoas 'bacanas' que achamos 'massapracaramba'.

Ah... como me questiono com isso. Vive-se num mundo em que 'ideologias baratas' vendidas em alguma esquina da vida acabam tornando-se verdades alheias. A originalidade abriu espaço para a 'influência impensada' na busca de reconhecimento. 'hey, estou adorando essa ondinha agora de cortar os pulsos'. 'hey, sou uma pessoa inteligente por ler todos os dias Machado de Assis'. 'você não bebe? que careta e idiota você'. 'drogas matam, o mundo está violento, não vou sair a noite para ser diferente', 'hey, me achem contemporâneo e under por não acreditar em Deus!'. 'hey, me chamem de virgem por ir a um grupo jovem e na igreja todo domingo'. 'hey, eu penso na humanidade por ser doador de sangue. VEJAM! eu doei', 'hey, eu não como carne porque quero salvar os animais desse mundo', 'hey, eu como carne porque o mundo é hipócrita'.

'eu, eu e eu'. 'eu preciso dizer a você o que SOU para você me reconhecer.'

Entretando, a verdade é que uma atitude nem sempre ou nunca ultrapassa várias da nossa vida. O que você faz, não precisa ser tão 'esteriotipado' assim. Não busque reconhecimento e não queira ser quem você nunca foi. E se você é tudo aquilo que sempre quis ser [ou diz ser], não faça tanta questão de dizer ou mostrar. Tudo é visto ao natural e por 'ângulos' que menos esperamos.

que música estás ouvindo agora? BOSSA NOVA? ow meu Deus, o canal agora é o PUNK. Esquece essa coisa antiga aí.

Quer saber? quando se vai a um lugar assim.. a gente aprende a viver melhor. Eu, ao menos. Aprendo a entender que a vida é muito mais do que simples conceitos muitas vezes desconhecidos por nós mesmos.

Massa é ter um estilo. Estilo de enxergar a vida, de crer em algo ou não crer, de pertencer a um grupo, de amar apenas um estilo musical ou todos, de se vestir de preto ou branco, de amar o dia ou enlouquecer na noite. Tudo isso existe para que possamos ter diferenças e nos encaixarmos naquilo que mais nos chama a atenção. Eu tenho meus princípios e convicções muito fortes dentro de mim, tenho meu grupo de amigos, minhas leituras favoritas, minha playlist sempre tocando, meus sorrisos àquilo que bate meu coração mais forte e minha indiferença àquilo que não me faz bem, mas preciso entender que antes de mais nada, é importante ter maturidade para com tudo isso. Saber onde piso e porque estou pisando. Saber se creio ou não e por que eu creio /ou não. 'eu vivo assim porque eu li que aquele escritor sensacional pensa assim. sei lá, vi aquilo e resolvi ser assim, o motivo eu não sei'.

Tenha seu estilo próprio, mas que ele seja seu por razões suas. Eu não estou dizendo que tenha que inventar algo... eu não nasci ontem, hoje em dia tudo é reinventação do que já foi feito. Eu estou dizendo que você poderia ao menos parar de criar tantas suposições de algo que no fundo, é desconhecido.


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E para quem entende: Sim! eu estive ao lado da Darlene [Hilssong], a gente conversou muito e ela é amada demais !!! \o/

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Caçador(a) de mim


Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim, doce ou atroz, manso ou feroz... Eu, caçador de mim. Preso a canções, entregue a paixões que nunca tiveram fim. Vou me encontrar longe do meu lugar... Eu, caçador de mim.

Nada a temer se não o correr da luta. Nada a fazer se não esquecer o medo. Abrir o peito a força, numa procura. Fugir às armadilhas da mata escura. Longe se vai Sonhando demais, mas onde se chega assim? Vou descobrir o que me faz sentir. Eu, caçador de mim.

Composição de Luís Carlos Sá e Sérgio Magrão

Interpretação: Milton Nascimento

*Aplausos a Rafael Bernardo, com uma interpretação incomum e longe de definições vocabulárias.

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a música fala por mim.

é assim que me sinto, caçadora de mim mesma, de minhas escolhas, meus erros e meus sonhos.

mais inspirada do que antes, mais cansada que amanhã, mais apaixonada por aquilo que me dá prazer como minha família, meus amigos, meu presente e minha fé naquilo que está acima de qualquer comparação humana.

voando mais alto, buscando chegar mais pertindo do céu e de mim mesma, caçadora dos meus objetivos e das palavras que possam descrever meus sentimentos e minhas sensações.

amante da minha vida, desamante da contradição e do desequilíbrio. distante daquilo que não me faz descobrir, perto dos meus afagos, inativa à indiferença.

cada vez mais próxima dos meus sonhos.