quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A arte está nas ruas


Banksy é um artista inglês, reconhecido por seu trabalho que expressa protesto, reflexão e liberdades de manifestações artísticas e sociais.

Com obras em stencil espalhadas e produzidas pelas ruas, sua identidade particular e misteriosa manifesta contravenções que provocam críticas a comportamentos, celebridades, paralelismos da sociedade e regimes políticos autoritários.


Ele, inclusive, é o autor da imagem de layout deste blog [ainda que possua uma breve adaptação minha no design] e inspiração na estética de alguns projetos que pretendo colocar em prática em um 'futuro não tão distante'.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Estadão e Folha se posicionam em seus editoriais


Ainda que não cause nenhum espanto, a declaração dos dois grandes jornais, às vésperas das eleições, finalmente mostrou suas opiniões de forma mais explícita e agora, oficial



Em editoriais nas edições do último domingo (26), os jornais Folha de S.Paulo e O Estadão se posicionaram a respeito da sucessão presidencial no País. Por mais claro que já pudesse estar cada afinidade política dos veículos, o fato é que: não fossem as críticas à imprensa feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos últimos dias expressando sua real desmotivação com a realidade monopolista e partidária da mídia convencional, talvez o Brasil não teria acesso a tanto disparo dos jornais, agora declarados, em seus editoriais, com palavras carregadas de repúdio ao mandato de Lula.

O Estadão declarou apoio ao candidato do PSDB à presidência da República, José Serra. A Folha criticou o presidente Lula e a "candidata oficial", Dilma Rousseff, do PT, e disse procurar manter uma orientação de "independência, pluralidade e apartidarismo editoriais".

Os dois jornais manifestaram oficialmente sua posição três dias depois de o presidente Lula afirmar, em entrevista exclusiva ao Terra, que a comunicação no País "é dominada por nove ou dez famílias" e que a imprensa "tem candidato e partido". Lula afirmou que os meios de comunicação deveriam manifestar claramente sua posição, em vez de defenderem "uma neutralidade disfarçada".

De acordo com Marcelo S. Duarte, do La Vieja Bruja, o“Editorial que poderia ter entrado para a história recente da democracia brasileira como exemplo de amadurecimento da liberdade de expressão, respeito ao processo eleitoral e à cidadania, acabou revelando todo o ódio de classe que a elite paulista nutre pelo projeto político petista para o Brasil.”

Sugiro a leitura do texto na íntegra.


Contudo, o Brasil se encontra em mais um momento histórico de sua democracia e contexto da atual realidade que a mídia se encontra. Cada dia que se aproxima do esperado e temido 3 de outubro, faz com que uma 'surpresa já esperada' venha a tona e marque, para sempre, -ao menos na memória daqueles que buscam uma reflexão maior- a política, no País. A parcialidade de ideias e posições declaradas faz com que mais visivelmente percebamos a cara editorial dos veículos mais representativos, através de sua notoriedade, em distribuição e até mesmo em influência na opinião pública.

Nobre e justo se declarar, indiscutivelmente. Expressa coerência com a liberdade de imprensa e clareza de posições.
Entretanto, estúpido usar o desconhecimento e a invisibilidade a questões que, ainda com altos e baixos, mudaram progressivamente a realidade de um País. Não é necessário voltar muito ao tempo e lembrar que antigamente, através de governos mais elitistas, o Brasil encontrava-se à margem de uma constante estagnação econômica e num declínio da manifestação da cidadania entre os nossos brasileiros.

PSOL tenta reduzir danos futuros

O candidato do PSOL ao Senado, Prof. Lucas, retirou seu nome da disputa eleitoral para apoiar o senador Paulo Paim, candidato à reeleição pelo PT





Com preocupação aos índices das pesquisas indicadoras da possibilidade de Ana Amélia Lemos (PP) e Germano Rigotto (PMDB) serem os dois candidatos eleitos, a decisão do PSOL é fruto de conversas entre os membros do partido e Paim. O acordo foi oficialmente selado com votação na diretoria, na última sexta-feira (24), decidida com 10 votos favoráveis e um contrário.


Em nota pública divulgada pelo PSOL no dia da decisão, o partido declarou:

“Todos conhecem a luta do PSOL pelo fim do fator previdenciário, para que o reajuste dos aposentados seja vinculado ao do salário mínimo e para somar forças contra novos ataques à previdência. O PSOL tem esta luta como uma das suas prioridades e continuará conclamando a população a se organizar e se mobilizar, sendo este o caminho principal para obter conquistas, ao mesmo tempo, é necessário fazer escolhas eleitorais. Neste sentido, achamos importante a manutenção do mandato de Paim como Senador. Temos diferenças políticas com o Senador, mas, em nossa luta contra os ataques da previdência e aos aposentados, preferimos o seu nome na comparação com os outros candidatos das grandes coligações. "

A notícia causou polêmicas, obviamente. De um lado, as opiniões declaram a satisfação demonstrando em suas manifestações, a coerência do PSOL através de suas bandeiras e amadurecimento em pensar na pluralidade de um sistema democrático que preza mais pelo serviço público do que no status do partido. Por outro, a decisão deu margem a declarações decepcionadas de eleitores favoráveis ou não ao PSOL, acusando-o de sectário, traidor e incoerente com seu discurso.

De acordo com o PSOL, ainda em sua nota publicada, a coordenação declarou: “as muitas vezes que tivemos unidade com Paim aconteceram quando o Senador contrariou posições do PT, de defesa da política do governo federal Lula/Dilma, que no que se refere à previdência seguiu a mesma orientação privatista de FHC/Serra.”
Com isso, apoiar Paim em um momento em que o Rio Grande do Sul está à beira de ser liderado pela direita, reflete na busca de evitar danos futuros.

Luis Carlos Lucas, o candidato do PSOL que retirou sua candidatura ao senado, é professor aposentado da Universidade Federal de Pelotas, tem 63 anos, foi militante na luta contra o regime militar e em 2008, concorreu à prefeitura de Pelotas.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

The World is a Ghetto

Há uns três meses fui presenteada com algo que certamente está na lista das minhas melhores surpresas. Através de Glênio Ríssio, amigo e forte referencial na minha trajetória pessoal e profissional, tive o deleite em receber uma variedade de mais de 50 discos do melhor da música negra.

“Separei os funks e os souls pra ti”
, estava escrito no papel acompanhado da coleção sob a mesa do computador em uma simples tarde de trabalho. Alegremente curiosa, fui desvendar se era mesmo pra mim e, pela sorte, comprovei que tinha sido escolhida para a doação de parte de um material musical que o Glênio possuiu por longos anos. “Estou me desfazendo de alguns discos especiais e quero repassar para alguns amigos, pois música boa tem que ser compartilhada”, disse. Thanks, God!

Quem me conhece sabe o quanto sou ligada à música. Nasci em um berço assim. Meu pai levava o violão no hospital para tocar a minha mãe (e a mim) próximo ao dia do meu nascimento. “Passei por dificuldades na gravidez e teu pai tocava no quarto para me acalmar”, sempre me lembrou a mãe. Me emociono em saber disso, rio comigo mesma pensando na cena em pleno hospital e sinto orgulho em perceber que herdei, de alguma maneira, essa paixão que encontro na minha família.

E de fato, a música me fascina. Cada dia me deparo com coisas novas. Dos clássicos fenomenais que não tive a oportunidade de vivenciar em tempo real (por fazer parte da geração que nasceu no final da década de 80) a coisas que estão surgindo agora, bem feitas e muitas vezes ‘desconhecidas’. É como um exercício que a gente não cansa. Uma terapia que buscamos involuntariamente. Um desejo de alimento transcendental.

E dentro de uma rotina corrida e exaustiva nos últimos tempos, tenho aproveitado para unir esse exercício ao meu trabalho, já que não me sobra tempo e, - pesem os dois lados,- fazer parte de uma rádio com uma visão distante dos paradigmas lineares, tem suas boas vantagens. Progressistas.

A LIBERDADE DO SOUL
Certamente uma das coisas que mais me impressiona na história da música é a revolução que aconteceu no meio da década de 60, mais especialmente à influência dos negros com a chegada do funk de raiz, digno do r&b, influenciando posteriormente em um pequeno período de tempo, o jazz, o blues e o psicodélico rock. A essência da expressão musical negra, possui sua subjetiva mistura, sua diversidade ousada e sua peculiaridade libertadora e espiritual.


War, uma banda da Califórnia, se destacou a partir da década de 70 com sua forte característica referente ao inicial movimento norte-americano expressivo do funk. Dentre as bandas que já pude ouvir no material ganho, e que, aos poucos, pretendo difundir a indicação e divulgação, essa é certamente uma que eu não abro mão de indicar.

"O mundo é um gueto" em seu significado semântico e subjetivo é uma boa escolha para representar o grito da musicalidade que a banda possui.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Para Vanessa


Não sei se o acaso pensou em acertar quando nos aproximou durante aqueles quatro bons anos de faculdade. E por isso, nos deu a RádioCom, O Pescador, o IMA e há pouco tempo, a especialização e a cooperativa, como resposta a um início de uma longa história de cumplicidade e doação. Juntas.

Nossos caminhos parecem tão interligados, involuntariamente. E eu gosto disso.

Nega, como assim costumo te chamar, tua chegada na minha vida tem me acrescentado progressivamente. Sou grata por seres tão diferente de mim quando preciso de forças. E pela semelhança em sintonia que me provas quando percebo que tantos pensamentos meus não são sozinhos.

Feliz aniversário.

Tua amiga carinhosa,
Nega.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Quando não mais sei dizer...

me expresso assim, através do som que sai por entre cada palavra dita em canção.
Por cada frase que se sente.



E isso é tudo o que meu coração precisa dizer.
Agora.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Morphine e Dynamoe


MORPHINE

É sem dúvida uma das melhores bandas da história da música. Com influências do blues e do jazz, sua sonoridade ultrapassa os ‘limites’ que a música nunca pôde ter. Banda ousada, com um rock refinado e venenoso.






DYNAMOE
Banda dinamarquesa que conheci há pouquíssimo tempo, mas o bastante para me convencer de sua qualidade. Com misturas de sons eletrônicos com elementos acústicos, Dynamoe além de possuir uma potência instrumental forte, sua intensidade vocálica - digna do funk de raiz e do r&b - é absolutamente envolvente. Me lembrou um pouco da Grand Funk.
O myspace é uma ótima forma de conhecer mais esse trabalho interessante [Sugiro ouvir "Coming Home Part 1"]. As vozes e o som são impactantes.

Paulinha... Parabéns!



Mais uma do grupo que se forma.
E dessa vez entra uma enfermeira na grande diversidade de áreas que acompanha essa mulherada.
:)

domingo, 12 de setembro de 2010

Me fiz em mil pedaços



Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Sabes mentir.




Sabes mentir
Hoje eu sei que tu sabes sentir
Um falso amor
Abrigaste em meu coração

Sempre a iludir
Tu falavas com tanto ardor
Dessa paixão
Que dizias sentir

Mas tudo agora acabou
Para mim terminou a ilusão
Hoje esse amor já findou
E afinal para que amar?

Sempre a iludir
Tu beijavas com afeição
Sempre a fingir
Uma falsa emoção
..

Sempre a iludir

Tu beijavas com afeição
Sempre a fingir
Uma falsa emoção.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O amor comeu meu silêncio


O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato.
O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço.
O amor comeu meus cartões de visita.
O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto, mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão.
Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.

(Trechos de Os Três Mal-Amados [1943] de João Cabral de Melo Neto)


A LITERATURA DE JOÃO CABRAL


De fato, um artista ‘inconfessável’. Voluntariamente concreto e (inconseqüentemente ou não) impactante e comovente, através de sua precisão e controle libertário das palavras. João Cabral de Melo Neto foi um poeta aquém de preferências literárias ou estereótipos representativos na poesia.

Sua vasta obra, marcada por uma característica ‘não-lírica’, - como ele mesmo costumava descrever,- expressa uma revolução interessante, progressista e madura aos mais importantes caminhos na história literária.

Claramente partidário da busca pelo lado antagônico ao sentimento ornamental, João Cabral é tido como o único poeta da geração de 45 que influencia a grande geração posterior, pertencida à vanguarda concretista brasileira das décadas de 50 e 60.

Sua estética, altamente aflorada dá sentimento a objetos, coisas, materiais.
Sua concisão fechada na construção de palavra sobre palavra, paradoxalmente traz envolvimento e intensidade. E sua sensibilidade crua, causa emoção, proximidade e subjetivos desentendimentos do poder que a poesia pode manifestar.
João Cabral de Melo Neto foi o “poeta que não chorou”, mas que incitou lágrimas. Indiscutivelmente.


Sua obra impulsionou a produção de um documentário pela editora Alfaguara. O resultado contou com depoimentos de nomes como Chico Buarque, Ferreira Gullar, Luis Fernando Verissimo, entre outros. Um material interessantíssimo:


Confira a segunda parte do documentário clicando aqui.


domingo, 5 de setembro de 2010

Cores para uma Rússia de séculos atrás

Meu grande respeito por fotografia através de sua riqueza artística, humana e social, me faz buscar cada vez mais manifestações de sua relevância no contexto imaginário.

Recentemente, pesquisei sobre Sergei Mikhailovich Prokudin-Gorskii, fotógrafo russo e um dos ícones referenciais do mundo fotográfico pela interferência do universo ‘das cores’ no antigo, eterno e destacado ‘preto e branco’.

Ainda que meus caprichos me insistam em defender a estética do mundo menos colorido através da fotografia, sem dúvida a pertinência do avanço - que por séculos se deu no campo da imagem,- é absolutamente significante. Nesse contexto, destaco o olhar para trás no tempo em que ainda não era possível existir a fotografia colorida. Entre os anos de 1909 e 1913, Sergei Prokudin-Gorskii produziu um extenso e importante material fotográfico do Império Russo a partir dessa busca por inovações nas cores visuais. Com câmera especializada por capturar três imagens no formato em preto e branco, sua técnica utilizou-se de filtros nas cores verde, azul e vermelho, com a intenção de tornar, mais tarde, uma recombinação projetada com luzes que filtrassem essas cores mais próximas à realidade de cada cena.

Cada fotografia retratada no material, passa a idéia significante de uma imagem projetada como tal. Entretanto, todo o trabalho e esforço para a busca das cores no mundo em que ainda não era evoluido na tecnologia, expressa um caminho evolutivo que transpassa a dúvida da imaginação.

O resultado torna-se um tanto inacreditável através da alta qualidade das imagens, combinadas com tons realçados e aparentemente reais.







sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Pai...

Ao passo da tentativa de aqui declarar parte da profundidade dos sentimentos que firmam meu coração, ouço músicas que me lembram a ti. Sons calmos, ternos e aprazíveis, pois é assim que tua imagem reflete a mim.

Hoje, 3 de setembro, data importante na nossa família e amigos por celebrarmos a tua vida, acordei-me com vontade de te dar um abraço demorado, dizendo baixinho - como quase sempre falo com o senhor -, da alegria que tenho em poder compartilhar meus sonhos e construir aos poucos o caminho da minha vida, através da tua força, pai.

Vou te esperar acordar e pedir licença ao tempo para tomar meu bom chimarrão ao teu lado. A mãe deve estar preparando o teu bolo de chocolate, o Eder já chega de viagem para nos encontrar e o Jimi quer ser assistido brincando de correr atrás da bolinha de sinuca como faz todas as manhãs. Vou te pedir para pegares teu violão e tocar canções perto de mim. Pois é assim que na maioria das vezes me fazes companhia. E essa é uma das maneiras que eu mais gosto de te ver. Vou querer relembrar da infância um pouco distante, a qual não lembro tanta coisa, mas que tão claramente se encontra no meu pensamento parte da nossa forte união. Vou te dizer poucas palavras porque entendes o meu olhar de gratidão e o meu riso sincero e fácil.

Pai, o mundo está perdido, eu sei, mas o senhor me deu a direção. A sua direção. Sem rótulos e sem regras normativas, mas simplesmente o seu espelho de vida e almejo por um mundo mais solidário. O teu amor transformou meus medos em desafios, ainda que as circunstâncias me insistam em regredir, pai.

Hoje, acordei e lembrei das lutas que o senhor lutou pela nossa família. Do grande amor à mãe, a mim e aos guris. Dos jogos dessa vida em que a gente entra em campo e não sabe se vai ganhar. Mas o senhor sempre jogou, pai. Ainda que estivesse longe da bola e mesmo que não soubesse os resultados. O senhor esteve presente nos jogos difíceis. Nem sempre vitoriosos, mas todos com resultados íntegros, acima de tudo.

Hoje eu lembrei dos choros que duraram noites, das perguntas e das surpresas. Lembrei de fases boas e ruins que já, há duas décadas (então... eu cresci!), tive o orgulho de sempre te ter do meu lado. Lembrei que tua compaixão sempre tão constrangedora, me mostrou perdão. Tua sabedoria através do silêncio, me mostrou o sentido do respeito. Tua fé em Deus me mostrou a espiritualidade fortalecedora e pura. Tua paixão pela arte tornou nossa vida mais humana. Os teus ensinos à valorização da simplicidade fizeram de mim uma mulher inocente. A tua eterna menina. E a tua amiga forte e guerreira.

Hoje, pai. Só quero ficar ao teu lado. Um pouco mais.
Feliz aniversário.

Com amor,
Teu Diamante.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Se não fizesse tudo tão depressa...


Qual o sentido da realidade?
Será preciso ficar só pra se viver?
Só pra se viver...