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As cores desta cidade estão desnudas de luz
As poucas luzes desta cidade estão vãs
O vão da noite está comigo
E caminho pelas ruas
Sentindo fome do que não vivo.
As ruas desta cidade estão estúpidas
Os estúpidos estão indiferentes
E a indiferença não é vã
E não sente fome de nada.
As misérias desta cidade estão vivas
E a morte que vem de dentro está acesa
E pesa como a gravidade do suicídio vivo
Dos que apagaram suas velas.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
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Um comentário:
Di, ouvi ontem vc sendo entrevistada pelo Alvaro barcellos! que viagem... kkkk, mto massa! curti esse texto bem no aniversario da sua cidade! :*
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