domingo, 5 de junho de 2011

Melindramento

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O que sinto é mais forte do que arfo
É fogo que consome e arde o sangue
Que já lateja buscando esconderijo.

É neurônio confundido com tripa
É carne desejando tornar-se branda
É a agonia chorosa
É tanta essa alma
Que pede um pouco de calma.

É o que eu não sei e é o que é.

É esse fechar de olhos que empurram a lágrima
Por entre o rosto, caindo no peito
Peito esmorecido do pecado
Da falta do efeito sem gratidão
Que inspira o descontentamento agudo
Buscando a suavidade distante

Pedindo um pouco de paz.

2 comentários:

Sergio disse...

Nunca pare de escrever!

Jun disse...

me fascina seu jeito doce e louco! bjones