Tocar nos corpos para machucá-los e matar. Tal foi a infeliz, pecaminosa e brutal função de funcionários do Estado em nossa pátria brasileira após o golpe militar de 1964.
Tocar nos corpos para destruí-los psicologicamente e humanamente. Tal foi a tarefa ignominiosa de alguns profissionais da Medicina e de grupos militares e paramilitares durante 16 anos em nosso país. Tarefa que acabamos exportando ao Chile, Uruguai e Argentina. Ensinamos outros a destruir e a matar. Lentamente e sem piedade. Sem ética, nem humanismo.
Macular pessoas e identidades. Perseguir líderes políticos e estudantis. Homens e mulheres, em sua maioria jovens.
É destas dores que trata este livro. É desta triste história que nos falam as páginas marcadas de sangue e dor.
Tocar nos corpos para destruí-los psicologicamente e humanamente. Tal foi a tarefa ignominiosa de alguns profissionais da Medicina e de grupos militares e paramilitares durante 16 anos em nosso país. Tarefa que acabamos exportando ao Chile, Uruguai e Argentina. Ensinamos outros a destruir e a matar. Lentamente e sem piedade. Sem ética, nem humanismo.
Macular pessoas e identidades. Perseguir líderes políticos e estudantis. Homens e mulheres, em sua maioria jovens.
É destas dores que trata este livro. É desta triste história que nos falam as páginas marcadas de sangue e dor.
Dossiê Ditadura: Mortos e Desaparecidos Políticos no Brasil (1964-1985) é um livro de dor. Um memorial de melancolias. Um livro que fere e machuca mentes e corações. Um livro para fazer pensar e fazer mudar o que deve ainda ser mudado e pensado em favor da vida e da verdade. Um livro dos trinta anos que já se passaram.
Mas também um livro que faça a verdade falar, gritar e surgir como o sol em nossa terra. Um livro que traga muita luz e esclarecimento nos anos que virão.
-Mas também um livro que faça a verdade falar, gritar e surgir como o sol em nossa terra. Um livro que traga muita luz e esclarecimento nos anos que virão.
No mês passado, entrevistei o professor Enrique Padrós. Ele esteve presente em Pelotas, dentro de uma programação do IMA juntamente com a Bibliotheca Pública Pelotense. Tanto em sua palestra, como na nossa conversa, ele abordou o tema das ditaduras militares no eixo Brasil-Uruguai, as memórias, as lutas , as dores e os esquecimentos.
[Arquivo RádioCom – 03/11/10 - Programa Navegando]
Nunca mais a escuridão e as trevas. Nunca mais ao medo e à ditadura.
Nunca mais à exclusão e à tortura. Nunca mais à morte.
Nunca mais à exclusão e à tortura. Nunca mais à morte.
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