Fechei-me com as janelas envidraçadas da sala enclausurando um mundo iluminado pela tela de um notebook que tocava uma canção triste e desenhava na vida a alegria expansiva da solidão
Vidrei o mar atravessado à casa e a luz do poste cavalheiro que se apagava ao charme do cair da noite azul e cinza que ascendia da terra fria do choque do mar com a areia abandonada que me fez pensar no amor e virar-me em amar porque não era noite mas também não era dia à altura que os sentimentos se punham no horizonte sem sequer prometer retornar para que eu me despedisse como quem uma última vez solicita o amor que nasceu comigo menino nas lágrimas com que desenhei minha a praia
Eu sou um cara legal e você é uma menina legal então deixa eu te falar de amor sob esse céuzão estrelado sem querer esse corpo insensato que queima com palavras os desejos que eu quero ver nos teus olhos a lua quando tu me falares e depois ouvir que não te quero amante nem beijos amores mas menina de sonhos e encantos que volta com a noite e meia em mar e me espera sentada nessa praia linda desde o nosso primeiro verão
[Escrito pelo poema que eu quero ler. Acho que sempre.]
Um comentário:
corpo insensato que queima com palavras os desejos que eu quero ver nos teus olhos
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