Luiz Carlos Maciel, o guru da contracultura brasileira com a página Underground no Pasquim, disse em meados dos anos 70 que a geração daquela década estava desperdiçando as conquistas dos anos 60. Sim, os anos 60 foram os mais transformadores anos da história contemporânea ocidental. Women’s lib, marcha dos direitos civis nos EUA, a pílula, Panteras Negras, Che Guevara, Maio de 68, Berkley, Marcuse, nouvelle-vague francesa, Tropicalismo, Zé Celso & Teatro Oficina, Hélio Oiticica, Sartre, Dylan, Beatles, Stones, Woodstock, Easy Rider, o próprio Pasquim, resistência armada com o MR8 seqüestrando o embaixador americano no Brasil – tudo isto (e muito mais) dá uma idéia da grande ebulição política, social e cultural que vivia o mundo. E o Brasil, claro. Na verdade, os 60 gestavam a resistência e a explosão comportamental que viriam com os anos 70.
Em Porto Alegre um dos intensos palcos desse fenômeno era a Arquitetura da UFRGS, que já tinha revelado, com seus festivais , Bixo da Seda e Carlinhos Hartlieb, entre muitos outros. E foi lá, nos primeiros anos 70 que foi encontrar o grupo Utopia, formado por Bebeto Alves, Ronald Frota e Ricardo Frota.
[Trecho de Emílio Chagas em “A utopia setentista”.]
Essência regionalista. E misturas que convergem da música universal.
Bebeto Alves se apresenta hoje a noite em Pelotas com seu último trabalho: Bebeto Alves em 3D.
Ele esteve presente no Programa Navegando RádioCom no dia 10/08.
Confira a entrevista:
2 comentários:
grande artista! como foi o show? beijones :)
historico , fala sério!
bjka
Caio
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