Aquela canção que te é simples e penetrante.
Parece que tudo mudou de lugar
Eu páro, ao passo do frenetismo,
como se aquilo fosse meu oceano.
Meu, porque me também é.
Como és generoso por admirares tudo aquilo.
Decoro tuas prosas, teus versos
E ouso cantar pausadamente
Eu páro, ao passo do frenetismo,
como se aquilo fosse meu oceano.
Meu, porque me também é.
Como és generoso por admirares tudo aquilo.
Decoro tuas prosas, teus versos
E ouso cantar pausadamente
no meu silêncio, a mim mesma
como se fosse,
de verdade,
pro meu eu
te tendo como meu afetuoso
de verdade,
pro meu eu
te tendo como meu afetuoso
e minha tempestade errante.
O medo, o descaso, tua intrepidez
O medo, o descaso, tua intrepidez
enlouquecedora.
Não sei quem és.
O gentil, meu desesperançoso, ausente, inquieto,
Não sei quem és.
O gentil, meu desesperançoso, ausente, inquieto,
incrédulo, indiferente, mistério
que até sem saberes sabes
que o trovão penetrou em mim como aquela canção;
que o trovão penetrou em mim como aquela canção;
como as palavras que leio quando deito
espalhadas e presas na retina
e em minhas vísceras
e também no peito, no peito.
Meu peito. Um pouco teu.
Um pouco tudo.
e em minhas vísceras
e também no peito, no peito.
Meu peito. Um pouco teu.
Um pouco tudo.
2 comentários:
Ler o alheio é um jeito de expandir a si.
É sim, Alf. Volte sempre nesse meu espaço que ouso colocar de tudo um pouco. Abraços. :)
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