terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Persona, a personificação da alma


"O cinema não é um ofício. É uma arte.
Cinema não é um trabalho de equipe.
O diretor está só diante de uma página em branco.

Para Bergman, estar só é se fazer perguntas; filmar é encontrar as respostas.
Nada poderia ser mais classicamente romântico" - Jean-Luc Godard


Não é de se admirar que obras do dramaturgo e cineasta Ingmar Bergman, causam, no mínimo, impactos reflexivos a quem já está acostumado ou viu pela primeira vez seu ‘modo de fazer cinema’. Peculiar, poético e de uma sensibilidade arrebatadora.

Dentre seus consagrados filmes, tenho em meus preferidos “O Sétimo Selo”, “Fanny e Alexander”, “O Silêncio” e o curioso “Morangos Silvestres”. Mas, parar para assistir e se envolver na obra de Persona, foi uma experiência grandiosa.

O drama produzido pelo diretor sueco em 1966, mostra uma relação de intimidade e empatia entre seres que se encontram isoladamente.

Enigmático. Ousado. Silencioso. Tenso. Desértico. Psicodélico.

A flor da pele.



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Um comentário:

Juliano disse...

bergman é foda e tu adora melancolia, minha formosa.