Compartilho um poema de um colaborador da RádioCom que tem alimentado ainda mais o meu grande encantamento por literatura.
Daniel Moreira, um dos idealizadores do Sarau Poético e do Poesia no Bar, ambos projetos que movimentam a cena artística em Satolep, é comentarista no programa Navegando RádioCom, autor do livro Poemas Urbanos e da revista online cultural Seja.
Tu que vês aí do alto
Toda a contradição
Que transforma aos poucos
Nossas convicções em meras incertezas.
Tu que és tão imponente
E que no alto da tua grandeza
Sobrevoa infalível sobre nossos erros
E aponta-os um a um.
Tu que guardas a alma do parque
E observa nossa raça corrompida
Fazendo da tua casa a sua falta de decência
Desrespeitando teu espaço, tua natureza.
Tu que mora na copa deste espaço tão bonito
Perdido no meio da grande selva de pedras
Carrega de energia os que sabem de ti
E te observam com reciprocidade.
Toda a contradição
Que transforma aos poucos
Nossas convicções em meras incertezas.
Tu que és tão imponente
E que no alto da tua grandeza
Sobrevoa infalível sobre nossos erros
E aponta-os um a um.
Tu que guardas a alma do parque
E observa nossa raça corrompida
Fazendo da tua casa a sua falta de decência
Desrespeitando teu espaço, tua natureza.
Tu que mora na copa deste espaço tão bonito
Perdido no meio da grande selva de pedras
Carrega de energia os que sabem de ti
E te observam com reciprocidade.
[às corujas do Parque da Baronesa]
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