Vergonhoso e nojento. É isso que me vem - junto com outras ruins sensações - quando me deparo com situações do sempre comentado trote dos alunos do curso de agronomia da UnB. Um exemplo de outros episódios de cursos e universidades pelo Brasil a fora. Bizarrices e deselegâncias exacerbadas. Parece que quanto mais, melhor. Ok, não vou falar de limites aqui. Afinal, que ‘careta’ eu sou querendo impor regras num simples ‘trote’.
“Trote tem que ser aquele momento em que a cobra tá solta. Em que o céu é o limite", não é mesmo, meus amigos?
Não consigo imaginar todo o acontecimento como “uma simples brincadeira” dos universitários bobões que pensam que faculdade é só para encher a cara e “fazer tudo aquilo que não pôde fazer nos tempos de colégio" e/ou "tudo aquilo que não se vai fazer [quando for] adulto e responsável’”. Peraí, futuro do meu Brasil... tá na hora de abandonarmos os belos tempos de puberdade!
Temas como a falta de noção e respeito com o próximo, além do irritante e desagradável machismo que ainda existe na nossa sociedade, espalhado por diversos setores e espaços sociais- inclusive, fortemente dentro de nossas universidades, - merecem um debate maior. Bandeiras de luta contra esse tipo de conceito retrógado, - infiltrado até mesmo na cabeça daqueles que deveriam pensar diferente, - devem ser levantadas cada vez mais.
Um texto da blogueira Lola resume muita coisa, expressa grande parte da minha opinião e eu gostaria de compartilhar com todos.
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