Faltando pouco mais de 24 horas para as eleições, o Brasil vive um momento marcante em sua história política e peculiar em seu contexto presidencial.
Nada tão diferente como em outros momentos. Campanhas, debates, fraudes, sensacionalismos, politicagens, planos, estranhamentos, coligações, decepções, questionamentos, alertas, constâncias, respostas, esperança. Nos últimos meses, essas palavras e sentimentos vieram mais à tona e fizeram parte da vivência de cada brasileiro.
Sensações ainda embrulham no coração daqueles que, visceralmente sentem em suas entranhas uma paixão, um desejo, uma vontade de um mundo melhor. Aqueles flashes de bandeiras nas ruas, de movimentos de décadas atrás, rompimentos, dores e de protestos em preto e branco com sangue vermelho. Esqueça a ‘falta de causa’. Estou falando de verdade. De algo que ainda não sei explicar, mas me emociono em sentir. Não venha com realismos tão pessimistas argumentando o contexto atual. Eu percebo o conformismo que partidos - outrora tão representativos de ideais - tornaram-se com o tempo e com as circunstâncias. Também lamento a despoliticagem tão presente em grande parte da nossa gente e estou ciente da alienação gritante e injusta expressa propositalmente nas linhas das palavras de grande parte da mídia que contraria o sentimento reformista. Mas ainda lembro. Ainda sonho. Deixe-me dizer.
De cada detalhe acompanhado nessas últimas eleições, vi o que já esperava. Tentativas esdrúxulas de golpe da ‘famosa imprensa’ representando seus interesses econômicos e políticos. Envergonhei-me com movimentos desesperadores da igreja tentando, a todo custo, satanizar partidos, em detrimentos de outros candidatos. Em um mundo perdido e sedento por paz de Deus, a vi de olhos fechados quanto a isso. Estagnada. Pudera ser diferente. Deveria voltar e finalmente fazer a revolução do amor. Não da guerra. Não assim.
Cansei de apagar, exaustivamente da minha caixa de e-mails, correntes em massa ‘sem pé e sem cabeça’ de mensagens assustadoras e mentirosas. Busquei respostas concretas para a alienação, o regresso e o declínio da opinião pública, em tantos casos que presenciei, li e assisti.
Entristecida, vi que não me encontrava sozinha. Mais aliviada, percebi que ainda existiam pessoas ao meu lado que entendiam meu lamento.
Por esse caminho, encontrei sonhadores. Aqueles que, assim como eu, não viveram tempos políticos verdadeiramente difíceis, mas que não raro, podem ser chamados de esperançosos. Encontrei também os que foram para o exílio, viveram na batalha, perderam muitas coisas, mas ganharam mais vida. Ambos sonhavam. E isso me bastou.
De tanto lamento, algumas coisas me sensibilizaram positivamente nesse período de eleições. Delas destaco depoimentos de um presidente, que, ainda com suas contradições e críticas, me faz ter orgulho em dizer que faço parte da geração que presenciou seu mandato. Luiz Inácio Lula da Silva tem dado diversas declarações, no mínimo, emocionantes e ainda mais polêmicas, nos últimos tempos. Com os nervos à flor da pele, em um momento em que é apedrejado por um lado e respeitado por outro, durante uma de suas últimas entrevistas como Presidente da República, Lula chorou. Chorou por lembrar o antes e o que pôde viver durante esses anos. Chorou por ter sonhado.
Plínio de Arruda Sampaio, com uma trajetória absolutamente impactante na militância política, tem sido visto como o stand-up comedy dos candidatos à Presidência. Tudo isso por comediar seus argumentos e seus apontamentos às políticas de governo, além de ser o único a se diferenciar espontaneamente em seus discursos.
Dentre controvérsias existidas e até mesmo críticas alheias no decorrer de sua postura como candidato, em suas considerações finais no último debate televisivo, Plínio se dirigiu, com emoção e preocupação à juventude brasileira. Um misto de angústia, força e intensidade em sua fala, mostra claramente a sua paixão pelo engajamento do jovem na militância. Coisas que ele também sonhou.
Nada tão diferente como em outros momentos. Campanhas, debates, fraudes, sensacionalismos, politicagens, planos, estranhamentos, coligações, decepções, questionamentos, alertas, constâncias, respostas, esperança. Nos últimos meses, essas palavras e sentimentos vieram mais à tona e fizeram parte da vivência de cada brasileiro.
Sensações ainda embrulham no coração daqueles que, visceralmente sentem em suas entranhas uma paixão, um desejo, uma vontade de um mundo melhor. Aqueles flashes de bandeiras nas ruas, de movimentos de décadas atrás, rompimentos, dores e de protestos em preto e branco com sangue vermelho. Esqueça a ‘falta de causa’. Estou falando de verdade. De algo que ainda não sei explicar, mas me emociono em sentir. Não venha com realismos tão pessimistas argumentando o contexto atual. Eu percebo o conformismo que partidos - outrora tão representativos de ideais - tornaram-se com o tempo e com as circunstâncias. Também lamento a despoliticagem tão presente em grande parte da nossa gente e estou ciente da alienação gritante e injusta expressa propositalmente nas linhas das palavras de grande parte da mídia que contraria o sentimento reformista. Mas ainda lembro. Ainda sonho. Deixe-me dizer.
De cada detalhe acompanhado nessas últimas eleições, vi o que já esperava. Tentativas esdrúxulas de golpe da ‘famosa imprensa’ representando seus interesses econômicos e políticos. Envergonhei-me com movimentos desesperadores da igreja tentando, a todo custo, satanizar partidos, em detrimentos de outros candidatos. Em um mundo perdido e sedento por paz de Deus, a vi de olhos fechados quanto a isso. Estagnada. Pudera ser diferente. Deveria voltar e finalmente fazer a revolução do amor. Não da guerra. Não assim.
Cansei de apagar, exaustivamente da minha caixa de e-mails, correntes em massa ‘sem pé e sem cabeça’ de mensagens assustadoras e mentirosas. Busquei respostas concretas para a alienação, o regresso e o declínio da opinião pública, em tantos casos que presenciei, li e assisti.
Entristecida, vi que não me encontrava sozinha. Mais aliviada, percebi que ainda existiam pessoas ao meu lado que entendiam meu lamento.
Por esse caminho, encontrei sonhadores. Aqueles que, assim como eu, não viveram tempos políticos verdadeiramente difíceis, mas que não raro, podem ser chamados de esperançosos. Encontrei também os que foram para o exílio, viveram na batalha, perderam muitas coisas, mas ganharam mais vida. Ambos sonhavam. E isso me bastou.
De tanto lamento, algumas coisas me sensibilizaram positivamente nesse período de eleições. Delas destaco depoimentos de um presidente, que, ainda com suas contradições e críticas, me faz ter orgulho em dizer que faço parte da geração que presenciou seu mandato. Luiz Inácio Lula da Silva tem dado diversas declarações, no mínimo, emocionantes e ainda mais polêmicas, nos últimos tempos. Com os nervos à flor da pele, em um momento em que é apedrejado por um lado e respeitado por outro, durante uma de suas últimas entrevistas como Presidente da República, Lula chorou. Chorou por lembrar o antes e o que pôde viver durante esses anos. Chorou por ter sonhado.
Plínio de Arruda Sampaio, com uma trajetória absolutamente impactante na militância política, tem sido visto como o stand-up comedy dos candidatos à Presidência. Tudo isso por comediar seus argumentos e seus apontamentos às políticas de governo, além de ser o único a se diferenciar espontaneamente em seus discursos.
Dentre controvérsias existidas e até mesmo críticas alheias no decorrer de sua postura como candidato, em suas considerações finais no último debate televisivo, Plínio se dirigiu, com emoção e preocupação à juventude brasileira. Um misto de angústia, força e intensidade em sua fala, mostra claramente a sua paixão pelo engajamento do jovem na militância. Coisas que ele também sonhou.
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