sábado, 22 de outubro de 2011

Alguma coisa mudou, de novo, por aqui.

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É. Você entrou no mesmo blog. E mais alguma coisa mudou aqui. Mesmo que pouco. Mas mudou. Aliás, aqueles que freqüentam há mais de um ano este espaço não devem ter se espantado com mudanças. Eu, assim como em outras coisas da minha vida, gosto de renovar.

Isso acontece com as trilhas do programa de rádio que produzo, por exemplo. Em média, mudo após um ano, as músicas que me acompanham diariamente. E gosto. Elas fazem parte do ritmo ao longo do caminho.

Neste blog não é diferente. Há um tempo atrás, após renovar mais uma vez, tinha escrito sobre isso. E este post surge após alguns comentários que recebi de dúvidas frente ao nome e a estética da página. Eu explico.

Criei esse espaço faz alguns bons anos. O endereço do blog é difícil, eu sei. Confesso que se tivesse de começar do zero, começaria. Esses montes de ‘i’s e ‘s’ são vergonhosos atualmente pra mim, afinal soletrar DIIDISS.BLOGSPOT.COM é um tanto chato quando preciso passar o endereço.
- Quantos is?
- Depende. No início são dois. Mas depois tem mais um.
- E “s”?
- Dois no final.
- Soletra de novo. (!)

Mas tem um motivo essa complicação toda: na época eu pensei que estaria criando um login de entrada para o blog e não o nome do mesmo. Final das contas: quando fui ver, o problema já tinha surgido. Sem ambição alguma de permanecer com o blog, deixei por assim mesmo. Mas os anos se passaram. Comecei a usar o "endereço" já feito. E agora já nem penso em trocar.

O tal do diiamante
Taí um dos nomes que eu também acho engraçado. Foi o primeiro nome do blog. E também tem um motivo: no início do ensino médio, escrevi um monólogo para a disciplina de literatura, o qual foi publicado no livro “Os melhores trabalhos que recebi”, organizado pela professora Adriana Lopes. O livro tratava-se de uma compilação de trabalhos de alunos, escolhidos pela professora. E cada aluno possuía uma espécie de codinome, pseudônimo, nomeado por ela. Eu, com minha veia mais lírica e ingênua – na época, - recebi da Adriana a derivação de diiamante. O nome possui significados ambíguos e representativos na época. Mas hoje já não vejo associação com o blog ou comigo.

Sensitivus
Foi o nome de um grupo de estudos em literatura que também tive no ensino médio. Havia um professor de história muito ligado em latim, que sugeriu esse nome para o grupo, referido à palavra sensibilidade. Confesso que sinto esse nome mais semelhante até mesmo ao conteúdo do espaço – o qual, caros leitores, como vocês devem perceber - circula mais especificamente na atualidade, na área da música e da literatura. Mas alguma coisa me deixou um tanto desconfortável com a escolha do nome para o blog. Talvez por me remeter – mais uma vez – há alguns anos atrás, os quais não me representam na totalidade no que penso, no que escrevo e no que sou hoje. Por isso, resolvi mudar. De novo.

E fiquei por algum tempo sem nome [ ].

A estética Banksy
Descobri esse artista britânico há alguns anos. Bem antes de lançarem seu filme ou usarem suas imagens populares em estampas de camisetas ou perfis de facebook [naquela época, obviamente o facebook existia apenas com minoria da população brasileira e eu obviamente nem tinha minha conta na tal rede social].

Lembro da primeira imagem que vi de sua arte. Era uma criança querendo voar com alguns balões nas mãos. Achei singelo e forte aquele stencil. Procurei e descobri muita imagem boa, uma estética que me chama a atenção pela poesia e firmeza que retrata nas ruas. Pelo contraponto. Pela sutileza na mensagem que causa questionamento e reflexão. Adotei Banksy como umas das minhas referências na arte. Ele já esteve presente aqui em outro formato e agora retorna com uma outra imagem que eu gosto. Tenho colecionado, aos poucos, um material dele e de outros artistas que possuem semelhança na estética.

Atualidade com pétalas e lamas
Existem alguns projetos pessoais engavetados e armazenados dentro de mim. Projetados, vagarosamente. Mas repletos de anseios e vontades. E esse blog possui a característica de, além de outros conteúdos gerais e livres, apresentar algumas nuances desses nomes, desejos, expectativas e produções, com o passar do tempo.

Pétala e Lama há algum tempo tem feito parte de reflexões. Uma espécie de enxergar a humanidade meio carne, meio cadáver. Meio pureza, meio podridão. Meio luz, escuridão. Esse paradoxo presente. Um instinto humano, por si só.

Em breve, compartirei parte desse projeto que inicialmente busca retratar sentimentos e linhas humanas através da fotografia e da poesia. Por enquanto, fica o nome. Sem precisões de datas.

Não se espante se encontrar layout's diferentes. Nomes. Cores. A autora permanece a mesma. Com algumas modificações.

2 comentários:

Jun disse...

prefiro esse layout do que o referente ao sensitivus.

tudo aqui continua lindo como a dona e interessante como ela sempre foi... beijones!!

Juliano disse...

curti muito essa imagem, minha cara mutante.