domingo, 29 de abril de 2012
sexta-feira, 27 de abril de 2012
'Mas isto não é importante...'
.
Além de outros cenários nebulosos na atual administração em Pelotas, o cultural também entra na rota como um dos mais escanteados e sem preocupação coerente do poder público.
Em entrevista, o instrumentista Celso Krause expôs parte da situação que retrata o panorama atual: movimentos separados e suportes raros - ou nulos - da Secretaria de Cultura.
Recentemente mais uma história veio a tona: Ainda não receberam pagamento os diversos músicos que participaram das "comemorações dos 200 anos da cidade" no projeto ARENA , o qual reuniu artistas se apresentando na praia do Laranjal durante dois meses, no periodo de veraneio.
O resultado? Sem respostas.
É o Procultura ainda em 'banho-maria', o Sete de Abril apodrecendo, Carnaval complicado… e Paris conhecendo Pelotas!
O video a seguir não está editado em questões técnicas, mas a pedido do músico, disponibilizamos a entrevista, ainda que estejamos preparando um material completo para a comunidade ter acesso... antes que seja tarde. Antes que anoiteça mais uma vez.
Além de outros cenários nebulosos na atual administração em Pelotas, o cultural também entra na rota como um dos mais escanteados e sem preocupação coerente do poder público.
Em entrevista, o instrumentista Celso Krause expôs parte da situação que retrata o panorama atual: movimentos separados e suportes raros - ou nulos - da Secretaria de Cultura.
Recentemente mais uma história veio a tona: Ainda não receberam pagamento os diversos músicos que participaram das "comemorações dos 200 anos da cidade" no projeto ARENA , o qual reuniu artistas se apresentando na praia do Laranjal durante dois meses, no periodo de veraneio.
O resultado? Sem respostas.
É o Procultura ainda em 'banho-maria', o Sete de Abril apodrecendo, Carnaval complicado… e Paris conhecendo Pelotas!
O video a seguir não está editado em questões técnicas, mas a pedido do músico, disponibilizamos a entrevista, ainda que estejamos preparando um material completo para a comunidade ter acesso... antes que seja tarde. Antes que anoiteça mais uma vez.
quarta-feira, 25 de abril de 2012
insônia
escrever-te
é aliviar esse clamor
ardente chama
escarlate cor
que range
tua falta tão presente
cáspide
encarecidamente
neste corpo
saudoso
dessa tua boca
agressiva
infetuosa
que mata.
vem
em tua gravidade furiosa
tua cólera voraz
teu ânimo insano
dentro
em pranto
e banha meus ossos
como se eu
não existisse
ao amanhecer.
nina teu jeito de menino
com teus negros cabelos
-virgens
enrolados em meus dedos
-cravados
que correm
em tua face
e escrevem poesias
invisíveis
em tua cabeça
fixa meu par de pernas
em tua cintura
essa pulsante tremura
de ouvir uma canção
e te imaginar
em uma cena
com dois amantes
desesperados.
são essas lembranças
sufocadas e irreais
que corroem
são esses urros
costas salivadas
que rasgam
é essa tua pele
salgada
e é teu não explicar
que arde
é a ácida força
é essa ousadia
de me fazer tua odre
ao menos por segundos
que me faz cair em mim
e querer te cortar
em pedaços
e enviar para o espaço
a qualquer planeta
que não me exista
a qualquer mar
que não chegue
até mim
a qualquer caminho
sem fim
a qualquer árvore
sem fruto
a qualquer mundo
sem absurdo
a qualquer corpo
que
não
seja
mais
o meu.
é aliviar esse clamor
ardente chama
escarlate cor
que range
tua falta tão presente
cáspide
encarecidamente
neste corpo
saudoso
dessa tua boca
agressiva
infetuosa
que mata.
vem
em tua gravidade furiosa
tua cólera voraz
teu ânimo insano
dentro
em pranto
e banha meus ossos
como se eu
não existisse
ao amanhecer.
nina teu jeito de menino
com teus negros cabelos
-virgens
enrolados em meus dedos
-cravados
que correm
em tua face
e escrevem poesias
invisíveis
em tua cabeça
fixa meu par de pernas
em tua cintura
essa pulsante tremura
de ouvir uma canção
e te imaginar
em uma cena
com dois amantes
desesperados.
são essas lembranças
sufocadas e irreais
que corroem
são esses urros
costas salivadas
que rasgam
é essa tua pele
salgada
e é teu não explicar
que arde
é a ácida força
é essa ousadia
de me fazer tua odre
ao menos por segundos
que me faz cair em mim
e querer te cortar
em pedaços
e enviar para o espaço
a qualquer planeta
que não me exista
a qualquer mar
que não chegue
até mim
a qualquer caminho
sem fim
a qualquer árvore
sem fruto
a qualquer mundo
sem absurdo
a qualquer corpo
que
não
seja
mais
o meu.
domingo, 22 de abril de 2012
Cântico dos Cânticos I
.
Beija-me com os beijos da tua boca;
porque melhor é o teu amor
do que o vinho.
do que o vinho.
Suave é o aroma dos teus ungüentos,
como ungüento derramado
é o teu nome;
por isso as donzelas te amam.
Leva-me após ti, apressemo-nos.
Eu sou morena e formosa
como as Tendas de Quedar,
como as cortinas de Salomão.
O meu amado é para mim
um saquitel de mirra,
posto entre meus seios.
[ Do livro Cantares, também chamado de Cântico dos Cânticos ]
terça-feira, 17 de abril de 2012
sexta-feira, 13 de abril de 2012
oração
.
sossego:
me cegue
do seco
me sane
em cima
do sol
me sirva
sua
sombra
me sare
somente
do mal.
alento:
alimenta
leva
além
lava
minhas
lamas
limpa
até a chama
ainda acesa
atenta
inflama
e clama
aqui dentro.
me cegue
do seco
me sane
em cima
do sol
me sirva
sua
sombra
me sare
somente
do mal.
alento:
alimenta
leva
além
lava
minhas
lamas
limpa
até a chama
ainda acesa
atenta
inflama
e clama
aqui dentro.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
“Receitas que vinham na minha memória: pelo paladar, pela lembrança...”
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Livro Memória Culinária: Coisa de Vó da escritora mineira Junelise Martino reúne passado e literatura
Quando o escritor Mia Couto escreveu: “Cozinhar é um modo de amar os outros”, ele estava certo. Na busca de homenagear duas avós pelos ensinamentos de receitas desde a infância, Junelise Martino escreveu – e produziu, através de suas próprias mãos, – o livro artesanal Memória Culinária: Coisa de vó.
Partindo de seu estudo e gosto pela literatura, o livro – inicialmente idealizado em uma disciplina do curso de Letras – uniu o ato poético de cozinhar com o formato antigo de caderno de receitas: aqueles bem preparados para as confraternizações de amigos e famílias; cadernos rabiscados, escritos a mão, com recortes e detalhes.
O livro não apenas faz o leitor acompanhar cada palavra através da leitura, mas também aguça outros sentidos humanos. Ele faz sentir cheiros de ervas e temperos e chama o sentido de tocar em cada pedaço que o compõe, com colagens de embalagens.
Falando sobre o processo de criação do livro e sua inserção em projetos culturais em Pelotas, a escritora Junelise Martino conversou comigo para o ‘Quadro Cultural’ do programa de TV Nossa Luta.
Partindo de seu estudo e gosto pela literatura, o livro – inicialmente idealizado em uma disciplina do curso de Letras – uniu o ato poético de cozinhar com o formato antigo de caderno de receitas: aqueles bem preparados para as confraternizações de amigos e famílias; cadernos rabiscados, escritos a mão, com recortes e detalhes.
O livro não apenas faz o leitor acompanhar cada palavra através da leitura, mas também aguça outros sentidos humanos. Ele faz sentir cheiros de ervas e temperos e chama o sentido de tocar em cada pedaço que o compõe, com colagens de embalagens.
Falando sobre o processo de criação do livro e sua inserção em projetos culturais em Pelotas, a escritora Junelise Martino conversou comigo para o ‘Quadro Cultural’ do programa de TV Nossa Luta.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Discurso silencioso – Tráfico de escravos retratam um outro Rio
.
Desencavado na região portuária do Rio de Janeiro.
Desencavado na região portuária do Rio de Janeiro.
sábado, 7 de abril de 2012
Cambia también lo profundo.
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Cambia lo superficial
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo
Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante
Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia, todo cambia...
Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera
Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente
Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana
Cambia, todo cambia...
Cambia también lo profundo
Cambia el modo de pensar
Cambia todo en este mundo
Cambia el clima con los años
Cambia el pastor su rebaño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia el mas fino brillante
De mano en mano su brillo
Cambia el nido el pajarillo
Cambia el sentir un amante
Cambia el rumbo el caminante
Aúnque esto le cause daño
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Cambia, todo cambia...
Cambia el sol en su carrera
Cuando la noche subsiste
Cambia la planta y se viste
De verde en la primavera
Cambia el pelaje la fiera
Cambia el cabello el anciano
Y así como todo cambia
Que yo cambie no es extraño
Pero no cambia mi amor
Por mas lejo que me encuentre
Ni el recuerdo ni el dolor
De mi pueblo y de mi gente
Lo que cambió ayer
Tendrá que cambiar mañana
Así como cambio yo
En esta tierra lejana
Cambia, todo cambia...
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Música: Mayra Andrade
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Mayra Andrade é Cabo-verdiana, viveu em Senegal, Angola, Alemanha, visita freqüentemente o Brasil e agora mora em Paris. Talvez essas vivências sejam também um dos motivos para que sua música, além de boa, seja carregada de influências e peculiaridades das mais diversas. Gosto e indico.
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